O centro, tenda ou terreiro é o reflexo de seu dirigente. Esta é uma
realidade que não podemos negar. Se a direção da instituição se caracteriza
pela morosidade, pela atitude conservadora e anti-progressista; se não gosta de
estudar, nem as bases deixadas por Kardec, fatalmente veremos uma Casa imersa
num ambiente de enganosa penumbra - "tons de cinza" nas paredes e no
sorriso desbotado de poucos voluntários. Falta alegria e satisfação em servir e
toda mudança que possa arejar os velhos hábitos é, a priori, rejeitada.
Por outro lado, caso o dirigente se caracterize pela jovialidade,
espontaneidade, alegria e seja dado ao estudo - estimulador do progresso
espiritual - certamente presenciaremos uma reunião efusiva, descontraída, um
ambiente agradável, sorrisos e vibrações elevados. As "cores" dessa
Casa refletirão o estado íntimo de seu dirigente e dos freqüentadores, primando
pela leveza e pelo bom humor.
Nos templos devemos cantar bastante, pois assim estaremos liberando
emoções saudáveis e estimulando a alegria e a jovialidade.
Empregando assim a força do nosso pensamento em algo construtivo, visando
ao bem-estar comum, aí sim estaremos preparando as pessoas, deixando-as
receptivas às palavras das entidades ou doutrinas. A "curimba" alegre
e elevada estimula a mente para criações mentais superiores e suaviza emoções
conturbadas. Se agirmos ao contrário, permanecendo em silêncio - sem
"curimbas" - as pessoas sentem-se entediadas a acabam por dormir; não
têm alegria e nem estímulos - tornam-se ranzinzas e mal-humoradas.
Criemos uma Egrégora de Alegria, Fé e Epiritualidade nas Casas de
Umbanda...
Que Deus Ilumine todas as Casas que trabalhem em prol da Caridade.
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